O chefe de Estado, Armando Guebuza, apresentou ao presidente da República Popular da China, Xi Jinping, o general Feliciano Gundana como “seu sucessor” à Presidência de Moçambique.
Nos 30 minutos que Guebuza foi recebido pelo presidente chinês, fez-se acompanhar pelo ministro da Presidência para Assuntos da Casa Civil, Feliciano Gundana, e disse ao seu homólogo chinês que “este é o meu sucessor”.
Na verdade Gundana já foi referenciado pelo Padre Felipe Couto em entrevista ao Magazine Independente, como a figura ideal para candidato pela Frelimo à Presidência da República, mas ao nível da opinião pública e dos analistas políticos é pouco cogitado para tal indicação. Ademais, Pachinuapa não é membro da comissão política do partido Frelimo, órgãos do qual geralmente são encontrados os presidenciáveis da Frelimo.
Não obstante não ser uma figura favorável, fontes membros da delegação que acompanhou o chefe de Estado na visita à China garantiram que Guebuza apresentou Gundana “como seu sucessor”.
General na Reserva, ex-ministro dos Antigos Combatentes e actualmente ministro da Presidência para Assuntos da Casa Civil, Gundana é natural de Inhamizua, província de Sofala, e já ocupou cargos de governador de Inhambane, Zambézia, Nampula.
Até quando “concorrer” à Presidência da República em 2014, Gundana estará a completar 74 anos, visto que nasceu em 1940.
Resumo de CV
Segundo consta da Base de dados do Centro da Integridade Pública (CIP), Feliciano Gundana nasceu em Inharingue, distrito de Machanga, do dia 15 de Janeiro de 1940. Em 1953 concluiu a terceira classe elementar. Em 1957 fez a 4ª classe. É um dos membros fundadores da UDENAMO.
Faz parte do núcleo decisório e restrito dos membros influentes do partido Frelimo. Depois da independência foi chefe dos serviços da inteligência militar, até 1978.
Depois foi sucessivamente governador provincial de Inhambane, Nampula e Zambézia.
Casado e pai de três filhos, professa a religião cristã. Fala CiNdau, SiSewali, português, francês e inglês.
Canal de Moçambique – 29.05.2013